18 março, 2011

Boletim FOTOEMPAUTA 3... :)

cá estou para tentar dar andamento as informações do FOTOEMPAUTA que consegui absorver a ponto de compartilhar
Vamos lá:
Sábado vi a a palestra "Fotolivros - memória contida" com Iatã Canabrava, Valdemir Cunha e Alexandre Belém
- este último também mediador da palestra com Bob Wolferson e J.R. Duran sobre a qual comentarei mais tarde.

Ultimamente ouvimos muito falar em 'fotolivros' como esses álbuns de fotografia que fazemos, mandamos fazer ou vemos por aí de casamentos, etc,
mas o assunto era de fato fotolivros - livros de fotografia, diagramação, cores, história, coleções - livros de fotografia, fotolivros!
Na imagem acima Iatã Canabrava fala sobre um de seus livros que acabou tendo duas capas. Depois de uma trabalhosa missão de editar (no sentido de escolher, peneirar)
sobraram duas imagens que ninguém conseguia resolver qual seria a melhor para a capa, conclusão "OS INDECISOS TAMBÉM TEM VEZ!"
palavras do próprio Iatã que acabou conseguindo fazer um livro com capa 'dupla face' ela tem uma imagem de um lado e outra no verso, cansou de uma usa-se a outra! (adorei)
Iatã também falou sobre a importância dos livros de fotografia como item de museu, com importância histórica, afinal a fotografia é ou antigamente era, ou deveria ser caso não abusassem das ferramentas de edição (agora no sentido de manipulação) nos tempos atuais...
enfim, estamos falando de livros, voltemos ao assunto, o livro fotográfico, fotolivro tem a função de documentação histórica, afinal a fotografia é uma comprovação do fato,
da realidade vivenciada. Fora isso, os livros fotograficos aumentaram muito em quantidade e qualidade nos últimos tempos, mas uma observação que achei muito curiosa
foi a cor de fundo. O palestrante já citado é um conhecedor de respeito da fotografia e de livros fotográficos e baseado em seus estudos concluiu que
apesar de a maioria dos fotófrafos escolhe o preto como cor de fundo para seus site, portfolios e livros, ele percebeu que dos livros que ficaram para a história
- não só pela qualidade mas pela importância histórica, importância do autor,  e de trabalho desenvolvido -
todos em fundo BRANCO! muito curioso não?
Não pense que foram mostrados e avaliados apenas livros de 1800 não, livros de 1950 pra cá mesmo.
Algo para se observar e refletir, creio eu.
Agora falando sobre os fotolivros como os da Digipix que conhecemos atualmente, Iatã Canabrava alertou sobre o abuso da utilização daquelas opções de 'layout'
- templates prontos, devemos prestar bastante atenção para não nos acomodarmos e utilizarmos apenas, ou em demasia aquelas arrumações que os programas indicam e acabar caido na mesmice e empobrecendo o trabalho final que desejamos apresentar.
A palestra foi excelente, vale a pena conhecer mais sobre esses 3 palestrantes.
HORA DO ALMOÇO - essa é longa vai ficar pro próximo boletim
Palestra - Revistas de fotógrafos - com Bob Wolferson e J.R. Duran

falaram sobre suas revistas S/N (Sem Número - Bob Wolferson e Revista Nacional - J.R. Duran), ideais e objetivos.
Apresentaram as revistas em projeção de slides.
Ambas são extremamente restritas, a de Bob Wolferson pode ser encontrada em algumas bancas completíssimas provavelmente em São Paulo oou as mais mais do Rio de Janeiro.
Quanto a de J.R. Duran é um luxo direcionado a colecionadores e/ou sortudos, pois é distribuída gratuitamente a uma lista particular.
Pontos interessantes: ambas são quase como livros, para serem lidas, vista e guardadas. Com muitas páginas, papel especial e impressão de primeira linha apesar de bem diferentes em conteúdo.
A de J.R Duran é toda em preto e branco, fotos, fundo de página branco e letras classicas (uma só fonte) pretas. Vez ou outra utiliza cor vermelha para destacar alguma letra ou palavra.
Diagramação simplista (se é que a palavra é essa, mas acho que passei a idéia) e todas as fotografias são de sua autoria.
Sua revista foi feita com a intenção de haver uma edição por ano - isso mesmo revista de edição anual!
e haverão 10 números, ou seja, 10 anos de revista feitos com o que seu autor julga de mais interessante e, segundo ele, trabalhos que ele tem imenso prazer em fazer, gosta, mas não o solicitam!
Afinal, é conhecido por suas fotografia de moda, o que restringe de certa forma sua produção de gosto pessoal que excede este título.
A revista então foi sua melhor saída para um projeto pessoal no qual nenhum dos dois parece se preocupar tanto com agradar a todos ou a maioria.
É justamente agradando a si próprios e mostrando o melhor de seus trabalhos que não são mostrados cotidianamente que fisgarão seu melhor público.
(entendi assim - posso não estar passando a informação correta pois é uma interpretação da palestra que assisti)
A diferença maior entre ambos está na visão de divulgação das revistas, usando como base as palavras do excelente mediador Alexandre Belém:
Bob Wolferson vende exemplares da revista, tem site na internet e algumas coisas disponíveis 'online' pra quem quiser 'baixar'
J.R. Duran  não vende exemplares da revista, não tem site da revista na internet e não está preocupado com a mídia ou retorno digital
e ponto
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