23 março, 2011

Splash Photography | Tony Generico

vejam informações interessantíssimas e muito úteis sobre fotografia 'still' no blog abaixo:

Splash Photography Tony Generico

BOA LEITURA E BOAS FOTOS! ;)

18 março, 2011

Boletim FOTOEMPAUTA 3... :)

cá estou para tentar dar andamento as informações do FOTOEMPAUTA que consegui absorver a ponto de compartilhar
Vamos lá:
Sábado vi a a palestra "Fotolivros - memória contida" com Iatã Canabrava, Valdemir Cunha e Alexandre Belém
- este último também mediador da palestra com Bob Wolferson e J.R. Duran sobre a qual comentarei mais tarde.

Ultimamente ouvimos muito falar em 'fotolivros' como esses álbuns de fotografia que fazemos, mandamos fazer ou vemos por aí de casamentos, etc,
mas o assunto era de fato fotolivros - livros de fotografia, diagramação, cores, história, coleções - livros de fotografia, fotolivros!
Na imagem acima Iatã Canabrava fala sobre um de seus livros que acabou tendo duas capas. Depois de uma trabalhosa missão de editar (no sentido de escolher, peneirar)
sobraram duas imagens que ninguém conseguia resolver qual seria a melhor para a capa, conclusão "OS INDECISOS TAMBÉM TEM VEZ!"
palavras do próprio Iatã que acabou conseguindo fazer um livro com capa 'dupla face' ela tem uma imagem de um lado e outra no verso, cansou de uma usa-se a outra! (adorei)
Iatã também falou sobre a importância dos livros de fotografia como item de museu, com importância histórica, afinal a fotografia é ou antigamente era, ou deveria ser caso não abusassem das ferramentas de edição (agora no sentido de manipulação) nos tempos atuais...
enfim, estamos falando de livros, voltemos ao assunto, o livro fotográfico, fotolivro tem a função de documentação histórica, afinal a fotografia é uma comprovação do fato,
da realidade vivenciada. Fora isso, os livros fotograficos aumentaram muito em quantidade e qualidade nos últimos tempos, mas uma observação que achei muito curiosa
foi a cor de fundo. O palestrante já citado é um conhecedor de respeito da fotografia e de livros fotográficos e baseado em seus estudos concluiu que
apesar de a maioria dos fotófrafos escolhe o preto como cor de fundo para seus site, portfolios e livros, ele percebeu que dos livros que ficaram para a história
- não só pela qualidade mas pela importância histórica, importância do autor,  e de trabalho desenvolvido -
todos em fundo BRANCO! muito curioso não?
Não pense que foram mostrados e avaliados apenas livros de 1800 não, livros de 1950 pra cá mesmo.
Algo para se observar e refletir, creio eu.
Agora falando sobre os fotolivros como os da Digipix que conhecemos atualmente, Iatã Canabrava alertou sobre o abuso da utilização daquelas opções de 'layout'
- templates prontos, devemos prestar bastante atenção para não nos acomodarmos e utilizarmos apenas, ou em demasia aquelas arrumações que os programas indicam e acabar caido na mesmice e empobrecendo o trabalho final que desejamos apresentar.
A palestra foi excelente, vale a pena conhecer mais sobre esses 3 palestrantes.
HORA DO ALMOÇO - essa é longa vai ficar pro próximo boletim
Palestra - Revistas de fotógrafos - com Bob Wolferson e J.R. Duran

falaram sobre suas revistas S/N (Sem Número - Bob Wolferson e Revista Nacional - J.R. Duran), ideais e objetivos.
Apresentaram as revistas em projeção de slides.
Ambas são extremamente restritas, a de Bob Wolferson pode ser encontrada em algumas bancas completíssimas provavelmente em São Paulo oou as mais mais do Rio de Janeiro.
Quanto a de J.R. Duran é um luxo direcionado a colecionadores e/ou sortudos, pois é distribuída gratuitamente a uma lista particular.
Pontos interessantes: ambas são quase como livros, para serem lidas, vista e guardadas. Com muitas páginas, papel especial e impressão de primeira linha apesar de bem diferentes em conteúdo.
A de J.R Duran é toda em preto e branco, fotos, fundo de página branco e letras classicas (uma só fonte) pretas. Vez ou outra utiliza cor vermelha para destacar alguma letra ou palavra.
Diagramação simplista (se é que a palavra é essa, mas acho que passei a idéia) e todas as fotografias são de sua autoria.
Sua revista foi feita com a intenção de haver uma edição por ano - isso mesmo revista de edição anual!
e haverão 10 números, ou seja, 10 anos de revista feitos com o que seu autor julga de mais interessante e, segundo ele, trabalhos que ele tem imenso prazer em fazer, gosta, mas não o solicitam!
Afinal, é conhecido por suas fotografia de moda, o que restringe de certa forma sua produção de gosto pessoal que excede este título.
A revista então foi sua melhor saída para um projeto pessoal no qual nenhum dos dois parece se preocupar tanto com agradar a todos ou a maioria.
É justamente agradando a si próprios e mostrando o melhor de seus trabalhos que não são mostrados cotidianamente que fisgarão seu melhor público.
(entendi assim - posso não estar passando a informação correta pois é uma interpretação da palestra que assisti)
A diferença maior entre ambos está na visão de divulgação das revistas, usando como base as palavras do excelente mediador Alexandre Belém:
Bob Wolferson vende exemplares da revista, tem site na internet e algumas coisas disponíveis 'online' pra quem quiser 'baixar'
J.R. Duran  não vende exemplares da revista, não tem site da revista na internet e não está preocupado com a mídia ou retorno digital
e ponto
.

04 março, 2011

boletim FOTOEMPAUTA parte 2

Oi denovo!
Agora vamos às palestra que consegui assistir:
POR UM FOTOJORNALISMO QUE SE ANUNCIA
com Sérgio Moraes (Agência Reuters), Antonio Scorza  (Agência France-Presse) e Alexandre Sassaki (editor de fotografia do jornal O Globo)

esta palestra foi interessante, com profissionais altamente qualificados e demonstração de trabalhos maravilhosos.
Falou-se principalmente sobre as inovações que os 'tempos modernos' estão trazendo para a imprensa, itens adicionais para o fotojornalismo da forma que é até hoje.
A inovação mais comentada, debatida e exemplificada foi o uso de 'imagem em movimento', 'vídeos' curtos, ainda não se sabe bem o nome,
mas é algo que estão começando a utilizar muito para complementar pautas jornalísticas, fomar matérias mais completas e passar informações.
Apresentaram durante a palestra alguns exemplos.
No meu ver, e pensando na ofrma mais fácil de explicar sem mostrar é que podemos comparar a um mini clip de música por exemplo.
Um dos Slide-shows que passaram foi sobre a cracolândia e haviam fotografias e mini-vídeos de segundos editados junto com as fotos, um complementando o outro,
formando no fim a matéria completa num vídeo de 2 ou 3 minutos.
hmmm, difícil de explicar...
Mas de fato são coisas que se completam perfeitamente, mesmo com meus conceitos meio quadrados quanto a imagem parada ou em movimento, foi um conjunto que deu certo.
Não sei se já perceberam enquato fotógrafos (fotógrafos - pessoas que vêem algo e entusiasmam-se em capturá-lo através de uma câmera fotográfica)
mas as vezes contemplamos cenas lindas que não dão boas fotos, ou não sonseguimos transformar num 'retrato' aquela coisa toda que estamos presenciando, então,
é aí que entra o movimento, para complementar aquela informação indispensável que não está cabendo no retrato.
Será que deu pra entender?
???
pairava a dúvida sobre a vida do fotojornalismo, se ele está fadado a 'acabar'? Pelo menos da forma que conhecemos até hoje?
Como tudo, o fotojornalismo também está em constante modificação e sobre isso concluiu Kátia Lombardi - professora de Jornalismo da UFMG
crédito: Tese de Kátia Lombardi - apresentada durante a palestra
A palestra seguinte - SELEÇÃO DE IMAGENS DO FOTOJORNALISMO 2010 - foi quase uma continuação da primeira,
com os mesmos participantes e um show de imagens que não tenho como descrever aqui nem reproduzir, mas pelo nome dos fotógrafos podem procurar algo pela internet ;)
Foram mostradas as melhores fotos das três agências sobre a invasão do complexo do Alemão, sobre a 'cracolândia' e,
sobre uma matéria que saiu numa revista do jornal O Globo falando sobre Slack-line -
modalidade esportiva complementar da escalada e atualmente praticada também por não escaladores como exercício de concentração e equilíbrio
no mais, a noite estava linda e o pessoal do workshop de fotografia noturna deve ter aproveitado bem

até o próximo boletim!

03 março, 2011

olá à todos,
 
antes tarde do que nunca, venho tentar apresentar-lhes o que vi e ouvi no festival de Tiradentes "FOTOEMPAUTA"
 
Vou começar me dedurando, fui viajar na quinta-feira (dia de início do festival) mas acabei desviando a rota e indo parar em outro lugar, o que me fez chegar a Tiradentes apenas na Sexta-feira.
O bendito lugar é São Thomé da Letras - MG (perto de Três Corações) será que alguém conhece?
Já havia estado lá algumas vezes quando criança e tive vontade de volta já que passei 'perto' e apresentar o lugar exótico ao Marcelinho (marido)
Como estou documentando segue abaixo algumas imagens do lugar para que tenham idéia.
Inclusive acho um lugar muito curioso e interessante fotograficamente também. Da região de São Thomé das Letras que vem as famosas Pedras São Thomé (aquelas mesmo que se coloca em volta das piscinas) elas são claras e porosas, não escorregam quando molhadas, uma beleza se não fosse a destruição visual que está causando no local.
(VIVA OS BRCHÓS, FEIRAS DE TROCAS e LOJAS DE DEMOLIÇÃO! - opinião pessoal)
Acho que vale procurarem saber do lugar e, quem sabe, fazermos uma excursão fotográfica pra lá?!
 
OBS.: esqueci de mencionar que lá é um redudo de 'birutas' também (eu não iria parar lá a tôa) tem inúmeras coisas sobre gnomos, duendes, ETs, etc... não se espantem :)
 
Ah sim, as casas mais antigas (origem da cidade) são todas feitas de pedra São Thomé em lascas, camadas (ela sai assim) empilhadas e sem nenhum tipo de cola.
Inclusive a igreja principal é assim também, linda, perfeitinha! :) (fotos abaixo)
 
 


enfim, 'FOTOEMPAUTA'
 
Chegamos lá na sexta-feira e tratamos de nos informar da programação.
Muito parecido com o Paraty em Foco, tanto o clima da cidade e construções como o esquema de organização do evento, haviam duas casas centrais onde aconteciam as coisas.
Numa delas era um bureau de impressão em papéis fine-art, esposições menores e diversas, e exposição e venda de alguns livros de fotografia (de autores que participavam do evento).
A outra, era o centro de cultura da cidade que ficou sendo a base para distribuição de senhas (as palestras eram gratuitas e as senhas eram distribuídas com 1h de antecedência)
e onde aconteciam as palestras e projeções (quem não conseguia senha via a palestra em tempo real pelo telão sob luz da lua cheia no jardim da Casa de Cultura.)
Lá também havia um espaço bem grande com esposições de autores variados.
Também como no Paraty em Foco, diversos locais da cidade (lojas, ruas, etc) abrigavam exposições e para sinalizar tinham sempre uma placa do FOTOEMPAUTA na porta.




Ah sim, falando nisso, algo muito interessante que vi por lá e apesar de não ser muito chegada a dar nome a fotos entitulei de 'cidadania', foi uma exposição ao ar livre
num beco da cidade. E esta exposição lá permaneceu, intacta, até o último dia do evento. EXCELENTE.
Esta exposição foi iniciativa de um jovem fotógrafo (assim que lembrar o nome lhes passo) que por si só aprontou a exposição e resolveu arcar com as consequências caso houvessem.
As imagens eram impressas em azulejo (muito boa impressão por sinal), 6 azulejos por imagem.
A iluminação foi incrivelmente bolada e feita com luminárias de LED, à pilhas, portáteis e perfeitamente bem colocadas. Fotos abaixo:



para refletirem um pousquinho sobre o que leram e não cansarem-se de mim, enviarei os 'boletins Fotoempauta' em partes ok!
 
 
Para saber mais: