18 maio, 2013
14 maio, 2013
Fotografia que venceu World Press Photo terá sido manipulada

A acusação é grave e põe em causa a credibilidade do mais importante concurso de fotografia jornalística do mundo: o fotógrafo Paul Hansen, que ganhou o World Press Photo deste ano, terá construído a sua imagem a partir de três fotografias distintas, uma prática condenada pelos códigos deontológicos da profissão e que poderá resultar na sua desclassificação.
A fotografia de Hansen, que mostra homens palestinianos a transportar crianças mortas durante um ataque da aviação israelita em novembro de 2012, é assim uma composição de imagens e não o retrato de um instantâneo que realmente aconteceu, como determinam as regras do concurso. Para adensar os problemas, o fotógrafo ainda não entregou à World Press Photo o ficheiro RAW da sua imagem, única forma de provar que a fotografia que levou a concurso foi efectivamente realizada.
Algumas análises efetuadas por especialistas em manipulação digital não deixam qualquer dúvidas sobre o tratamento a que a foto de Hansen terá sido sujeita, até porque o ficheiro entregue para o concurso revela várias incongruências não explicadas até ao momento: a foto foi tirada às 9h39 GMT+1 do dia 20 de fevereiro e foi depois composta com outras duas fotos no dia 4 de janeiro de 2013. A foto foi ainda gravada noutro ficheiro no dia seguinte à atribuição do prémio da World Press Photo.
"Não consigo dizer qual é a imagem ou imagens originais, mas posso dizer que esta fotografia não é original", escreve no blog Hacker FactorNeal Krawertz, doutorado em Ciências da Computação e reputado especialista em análise de imagens. "Mais, aparenta ter sido modificada especialmente para este concurso".
Krawertz junta a sua voz a outros especialistas que, nos últimos meses, têm posto em causa a autenticidade da fotografia de Paul Hansen. E, para além do problema da composição de várias fotos, Krawertz aponta ainda discrepâncias entre as sombras que aparecem na imagem e a hora do dia a que a foto terá sido tirada. Segundo ele, àquela hora do dia o Sol deveria estar muito mais baixo do que as sombras na fotografia aparentam, pelo que esta é mais uma explicação que Hansen terá de dar.
A conclusão de Krawertz é arrasadora: "A foto de Hansen é uma composição. O World Press Photo deste ano não foi dado a uma fotografia, mas a uma composição digital que foi significativamente retrabalhada".
Algumas análises efetuadas por especialistas em manipulação digital não deixam qualquer dúvidas sobre o tratamento a que a foto de Hansen terá sido sujeita, até porque o ficheiro entregue para o concurso revela várias incongruências não explicadas até ao momento: a foto foi tirada às 9h39 GMT+1 do dia 20 de fevereiro e foi depois composta com outras duas fotos no dia 4 de janeiro de 2013. A foto foi ainda gravada noutro ficheiro no dia seguinte à atribuição do prémio da World Press Photo.
"Não consigo dizer qual é a imagem ou imagens originais, mas posso dizer que esta fotografia não é original", escreve no blog Hacker FactorNeal Krawertz, doutorado em Ciências da Computação e reputado especialista em análise de imagens. "Mais, aparenta ter sido modificada especialmente para este concurso".
Krawertz junta a sua voz a outros especialistas que, nos últimos meses, têm posto em causa a autenticidade da fotografia de Paul Hansen. E, para além do problema da composição de várias fotos, Krawertz aponta ainda discrepâncias entre as sombras que aparecem na imagem e a hora do dia a que a foto terá sido tirada. Segundo ele, àquela hora do dia o Sol deveria estar muito mais baixo do que as sombras na fotografia aparentam, pelo que esta é mais uma explicação que Hansen terá de dar.
A conclusão de Krawertz é arrasadora: "A foto de Hansen é uma composição. O World Press Photo deste ano não foi dado a uma fotografia, mas a uma composição digital que foi significativamente retrabalhada".
13 maio, 2013
10 maio, 2013
03 maio, 2013
nova lei, apelidada de “Lei do Instagram”
No início desta semana o governo britânico aprovou um decreto-lei onde as imagens, fotos e ilustrações publicadas na internet terão uma flexibilização para uso sem autorização do autor.
A nova lei, apelidada de “Lei do Instagram”, gerou revolta nos integrantes das categorias envolvidas, que se mobilizaram contra a decisão.
Segundo o decreto, os interessados nas imagens em que não apreça o autor, devem fazer uma busca aprofundada pelo proprietário, caso não encontrem e consigam comprovar esta busca, poderão utilizar livremente as imagens. Será feito um pagamento em forma de taxa de licenciamento e o dinheiro será repassado para o proprietário da imagem caso ele apareça. Assim, a lei tornaria domínio público quaisquer fotos ou imagens postadas na internet, pois a maioria é considerada “órfã”.
Um grupo que representa profissionais da fotografia estão se movimentando contra o decreto-lei, eles argumentam que mesmo que a imagem não tenha créditos ou proprietário visível, essas informações podem estar inseridas nos metadados , dados ocultos que podem ser lidos por computadores, mas que também podem ser facilmente apagados ou alterados, tornando a busca aprofundada uma desculpa a ser utilizada.
O governo defende a decisão afirmando que a lei será boa para a economia do país, que removerá barreiras impostas pelos direitos autorais.
Os envolvidos contra a lei montaram um site para esclarecer as dúvidas sobre toda a história.
LEI
FONTE:
http://photos.uol.com.br/materias/ver/75862
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